O secretário Municipal de Meio Ambiente, Edu Pascoscki, disse que ainda não está definido quando começam as obras do aterro sanitário. O projeto foi protocolado na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), porém tem esbarrado em algumas questões burocráticas e, em função disso, as obras ainda não começaram. “Nós achávamos que era muito mais prático montar um aterro sanitário. Agora, quando você chega na SEMA esbarra em um conjunto de leis e em um monte de normativas. Para se fazer um aterro, com capacidade para mais de 20 toneladas por dia de resíduos úmidos, é preciso fazer um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da área. Antes disso,é preciso indicar três áreas para os técnicos escolherem um. O mínimo dessa área tem que ser de 10 hectares. Nós apresentamos as três áreas, porem as mesmas esbarram em próximo a perímetro urbano, próximo a rios e próximo a nascentes. Nós vamos passar um relatório ao próximo gestor e ao próximo secretário, dos passos até onde nós caminhamos para que no futuro o próximo gestor possa dar andamento no processo”, explicou Edu.
O município de Lucas do Rio Verde tem, há mais de dois anos, projeto para a criação e implantação de aterro sanitário. A coleta de lixo doméstico é terceirizada há cerca de 3 anos e os resíduos estão sendo depositados no aterro sanitário do município de Sorriso, que tem capacidade para receber até 100 toneladas de lixo úmido por dia. “Esse aterro fica distante aproximadamente 40 quilômetros de Lucas do Rio Verde e isso tudo tem um grande custo ao município. Caberá ao próximo gestor decidir se continuará mandando o lixo para o aterro de Sorriso, ou se tentará viabilizar a construção de um aterro aqui em Lucas”, finalizou Pascoscki.