O Ministério da Defesa iniciou hoje (9) a Operação Ágata 6, com um efetivo de 7,5 mil militares para patrulhar mais de 4 mil quilômetros de fronteira entre o Brasil, a Bolívia e o Peru. A operação para combater crimes na região de fronteira terá duração de duas semanas.
Os militares atuarão nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia e do Acre. Serão usados aviões-caça, helicópteros de combate, navio-patrulha e veículos blindados. Antes do início da operação, o Ministério da Defesa informou os governos da Bolívia e do Peru sobre a ação.
Além de 7,5 mil homens na linha de frente da operação, a operação envolve10 mil em atividades de logística como transporte, saúde, alimentação e atividades cívico-sociais em apoio a comunidades carentes.
A ação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado em 2011, que prevê a realização intercalada de duas operações: Ágata, sob comando do Ministério da Defesa, e Sentinela, orientada pelo Ministério da Justiça. Entre os crimes identificados pela operação em regiões fronteiriças estão o narcotráfico, o contrabando de armas e de madeira e o roubo de animais.
Na operação anterior, a Ágata 5, foram feitas 268 inspeções em embarcações e vistorias em 41,3 mil veículos leves. Cerca de 880 quilos de maconha e cocaína foram apreendidos, além de 11,7 mil quilos de explosivos.
De acordo com o Ministério da Defesa, no ano que vem, deverão ser feitas três ações.