Parte dos funcionários dos Correios de Rondonópolis aderiu a greve hoje. As agências abriram, mas alguns serviços estão comprometidos pela falta dos profissionais que integram a manifestação. Em Cuiabá e outros 16 estados a paralisação acontece desde ontem.
Os sindicalistas reivindicam, principalmente, melhorias salariais, de acordo com João Flores, diretor do sindicato local. A categoria havia sugerido um reajuste de 43%; sendo que, de acordo com a proposta, 10% deveriam ser aplicados imediatamente, e os outros 33% parcelados. A empresa, que inclusive é do governo federal, rejeitou.
Em audiência de conciliação, a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Kátia Arruda, relatora do processo do dissídio, propôs cinco vírgula dois por cento de reajuste, o que representa um ganho real nos salários de oito a 13%, mais R$ 80 linear e 8,84% no vale alimentação mensal e de final de ano. Ela ainda estipulou prazo para que as duas partes entrem em um acordo. Se até a próxima segunda-feira nada for acordado, o TST marcará uma audiência para definir o impasse.
Mesmo assim, a paralisação permanece por tempo indeterminado.