Cuiabá registrou, ontem à tarde, a menor umidade relativa do ar do ano. Por volta das 16h30, o Centro de Previsão de Tempo de Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe) apontou índice de apenas 12%. No dia 20 de agosto, a capital havia registrado 15%, até então a mais baixa do ano.
O CPTEC/Inpe ressalta que o índice abaixo de 12% faz com que a umidade relativa do ar entre em estado de emergência e é necessário que seja suspensa qualquer tipo de atividade ao ar livre, para evitar complicações. De 12% a 20% a umidade relativa do ar fica em estado de alerta. E entre 20% e 30%, estado de atenção.
Segundo o meteorologista do órgão, Olívio Neto, a tendência é de que sejam registrados índices cada vez mais baixos, em todas as regiões, consequência da falta de chuva no Estado. A capital cuiabana completou, ontem, exatos 70 dias sem chuva. O último registro feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi no dia 22 de junho. Já Sinop, está há mais de 120 dias sem chuva.
Agosto além de ter registrado a umidade relativa do ar mais baixa do ano, terminou também com o registro de chuva abaixo da média dos últimos 30 anos. Em todo o estado eram esperados aproximadamente 15 milímetros, sendo que apenas o extremo noroeste registrou esse acumulado. O resto do estado não registrou pancadas de chuva. Segundo o Inpe, o mês de setembro se inicia ainda sem probabilidade de chuvas. Outra situação, foi o fato de que as temperaturas ficaram todas fora da média neste mês, sendo que em todo o estado, o calor foi de 3ºC acima do normal.
Portanto, os cuidados com a saúde devem ser cada vez mais intensos nessa época. Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes de água potável em abundância, além de beber muita água, devem se tornar hábito.