A paralisação da maior parte das atividades no Ministério Público Federal em Sinop completa hoje cinco dias e deve continuar pelo menos até a próxima sexta-feira (31) quando haverá assembleia para avaliar as negociações e decidir se haverá continuidade do movimento grevista. Somente as seções de protocolo e denúncias funcionam. 70% dos serviços estão parados. O principal motivo do movimento é a falta de autonomia ecônomica do MPF em conceder reajustes salariais para os funcionários.
Embora a verba para reposição salarial seja incluída na previsão orçamentária, o Poder Executivo corta esta previsão do texto final do Projeto de Lei do Orçamento. Os servidores do MPF estão sem aumento desde 2006. O governo é obrigado a entregar o projeto ao Congresso Nacional até o próximo dia 31 e a categoria quer que a previsão de reajuste salarial seja mantida neste projeto, além de ser definido novo plano de cargos e salários.
Atualmente, o Ministério Público Federal de Sinop tem cerca de 15 funcionários e pelo menos 10 aderiram a greve. Em Cuiabá e Rondonópolis também há adesão à greve dos servidores do MPF.