Caso os policiais rodoviários federais de Mato Grosso decidam, nesta quinta-feira (16), pela adesão à greve as rodovias estaduais correm o risco de ficar sem fiscalização a partir da próxima semana. Com a paralisação ficarão prejudicadas as fiscalizações contra o tráfico de drogas, crimes ambientais e ocorrências de acidentes sem gravidades, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado, Paulo Vinícius Barros de Assis.
De acordo com a assessoria, caso o seja provado apenas um indicativo de greve, a categoria pretende aguardar até a próxima semana, para que o Governo Federal os inclua na mesa de negociações, porém, se nenhuma proposta for apresentada pela União, os 420 policiais rodoviários que atuam nas estradas mato-grossenses irão paralisar as atividades e apenas 30% dos serviços serão mantidos.
Conforme Só Notícias já informou, a categoria reivindica o reconhecimento do nível superior e reestruturação de cargos; manutenção da aposentadoria especial (arquivamento do PLP 554/10); reestruturação do órgão; aumento do efetivo (em 1990 eram 10 mil PRFs em todo o país, hoje, o órgão aponta 9,1 mil); concurso para a área administrativa; adicional noturno, de insalubridade e de fronteira; aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte.