O Comandante Geral da Polícia Militar de Mato Grosso, Osmar Lino Farias, determinou a exclusão de um soldado em Cuiabá. A portaria publicada, hoje, aponta que I.S.D. estaria embriagado em serviço, no Corpo da Guarda do Quartel do Comando Geral em maio de 2010. Ele teria chamado dois colegas com termos pejorativos e, questionado por eles sobre seu estado, saído e voltado com uma arma em punho, tendo sido contido por um cabo.
A publicação aponta que ele foi levado então ao Instituto Médico Legal para exame de embriaguez, que acabou dando positivo. No caminho, no carro, teria falado mais termos pejorativos aos oficiais que o acompanhavam, um capitão e um cabo, inclusive. Neste último, mesmo algemado, ele teria dado um chute causando lesão na mão esquerda dele, na volta, quando desceu do veículo.
Na defesa, a portaria mostra que o soldado alegou que fazia uso de medicamentos e apontou também que “havia se envolvido em acidente automobilístico, não se recordando a data, e que teria sido preso em flagrante, resultando do acidente várias lesões na sua cabeça […]”, apontado que “encontrava-se sob Tratamento Psiquiátrico no CAPS de Cuiabá, face por ter sido encaminhado pelo Serviço de Assistência Social (SAS) da PMMT, que não possuía condições mentais de responder a processo demissório”.
Na portaria, é destacado que diante dos fatos, “acusado, além de incorrer em condutas criminosas, também infringiu, de modo residual, normas disciplinares castrenses que ferem os deveres, os valores éticos, morais e as obrigações previstos na Lei Complementar n° 231 de 15 de Dezembro de 2005, e também os dispositivos do anexo da Relação das Transgressões Disciplinares do Regulamento Disciplinar Militar do Estado de Mato Grosso- RDPM-MT, aprovado pelo Decreto n° 1.329, de 21Abr78”.
Ele, que chegou a ficar preso em 2008, presídio militar de Santo Antônio do Leverger, era policial de maio de 1994, tendo mais de 18 anos na corporação.