Após reunião entre comissão de negociação do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindispen/MT) e as Secretarias de Justiça e Administração do Estado, representadas pelos secretários Paulo Lessa e César Zílio, a categoria sinaliza para o indicativo de greve.
Segundo o presidente do Sindispen, João Batista, existe um forte indício da adesão a greve, já que o Estado não deu resposta para as 16 reivindicações apresentadas na reunião, aumentando a tensão dentro da categoria, que vai definir em assembleia na próxima sexta-feira (17) se vai entrar em greve.
Para Batista, os pontos críticos das reivindicações são: o pagamento do adicional de insalubridade, aumento do efetivo e reajuste na tabela salarial. O pagamento do adicional de insalubridade foi definido pela lei complementar 457, de 22 de dezembro de 2011 e tinha como prazo 180 dias para ser cumprida. ‘Deveríamos estar recebendo o adicional de insalubridade desde o dia 22 de junho e até agora nada, a situação só tende a piorar, pois a população carcerária só aumenta e a insatisfação do servidor também‘, assegurou presidente.
Segundo o sindicato da categoria seria necessário 500 novos servidores penitenciários para normalizar regularizar a situação no estado. ‘Poconé por exemplo há um agente por turno para os 50 presos da cadeia lá, no Pascoal Ramos precisamos de 5 equipes médicas mas, temos apenas uma.
Outro Lado
A Secretaria de Administração do Estado afirma que está estudando as reivindicações e que enviará para o Sindspen. Não foi definido uma data.