Médicos de Cuiabá, que trabalham no município, paralisam suas atividades a partir de segunda-feira (6). De acordo com o Sindicato dos Médicos, a categoria cobra melhores condições de trabalho, pois dizem que não existe segurança nas unidades de saúde, faltam materiais necessários para a realização de atendimentos, faltam medicamentos, estrutura física e agentes de limpeza e dedetização, principalmente nos 63 Psf ‘s (estratégia saúde da família) e nas 6 policlínicas.
Eles também apontam que há demora na realização de exames e consultas com especialistas. Faltam ambulâncias e profissionais qualificados para a classificação de risco nas policlínicas. A categoria também cobra que não estão recebendo 40% de insalubridade mesmo com decisão transitada em julgado em processo. Além de estarem há dois meses com as verbas complementares, chamada de "prêmio saúde", valor que representa mais da metade do salário dos médicos, em atraso.
Também é cobrado a realização de concurso público, conforme acordo coletivo homologado no tribunal de justiça em novembro de 2009. Evitando os contratos temporários e a "pejotização". Eles também pedem reforma e ampliação dos PSF"S, contratação de 140 agentes de saúde e de mais profissionais para plantão nas policlínicas e fim da terceirização dos serviços médicos no Pronto Socorro Municipal.
De acordo com o sindicato será mantido 100% do atendimento de urgência e emergência e 30% dos procedimentos eletivos e ambulatoriais.