PUBLICIDADE

Advogado acusado de integrar quadrilha consegue liberdade

PUBLICIDADE

Preso ontem à noite após ser ouvido pela delegada Cleibe Aparecida de Paula que investiga um esquema de fraude que lesou os cofres públicos em mais de R$ 13 milhões, o advogado Vicente Ferreira Gomes conseguiu habeas corpus expedido pelo desembargador Manoel Ornellas de Almeida, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O jurista é pai do ex-funcionário terceirizado da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT) Edson Rodrigo Ferreira Gomes, que confessou participação no esquema.

Ouvido na tarde de quarta-feira, o advogado não convenceu a delegada e acabou sendo levado para a sede da Polinter (Polícia de Capturas), uma vez que era considerado foragido desde a deflagração da Operação Vespeiro, pela Polícia Civil na manhã do dia 9 de maio para cumprir 45 mandados de prisão temporários contra os acusados. Contudo, sua defesa, ingressou com pedido de habeas corpus que foi aceito pelo magistrado. "Portanto, concedo a ordem liminarmente, determinando a expedição do respectivo alvará. Aguardem as informações, após a douta Procuradoria de Justiça", diz o despacho do desembargador nesta quinta-feira (21).

Vicente foi apontado por diversos "laranjas" como ativo cooptador de pessoas, que cediam suas contas bancárias e movimentavam o dinheiro desviado. Sua esposa foi coordenadora da conta única e é amiga pessoal da mulher apontada como mentora do esquema. Durante depoimento ele negou qualquer envolvimento com a fraude. Seus advogados, justificaram o patrimônio que possui. "O que houve é que muito do que foi dito não é verdade. Vicente advoga há 39 anos, sua mulher é servidora aposentada e eles conseguiram um patrimônio por conta desse trabalho", destacou o advogado Antônio de Deus em entrevista ao jornal A Gazeta.

No levantamento da Auditoria Geral do Estado foram identificadas 32 pessoas que estavam recebendo recursos públicos sem nenhuma relação com o Estado, referente ao período de 2010 a 2011. No entanto, a Auditoria verificou que a fraude ocorria desde 2007. A investigações mostraram que o dinheiro era oriundo de desvios de recursos públicos da Conta Única do Estado.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prorrogadas inscrições do seletivo da Unemat para contratação de engenheiros e motoristas

A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) prorrogou, para...

Pesquisa inovadora na UFMT analisa qualidade da água do rio Cuiabá

A fim de garantir qualidade da água oferecida pelo...

Secretaria anuncia adiamento da edição do Casamento Abençoado em Mato Grosso

A secretaria estadual de Assistência Social e Cidadania anunciou,...
PUBLICIDADE