Um mutirão de profissionais esteve presente nas escolas municipais, hoje de manhã, para a realização do "Dia D", do Programa Saúde na Escola (PSE). De acordo com a coordenadora do PSE, Sônia Somavilla, mais de 13 mil estudantes de 6 a 14 anos foram pesados e medidos para a elaboração de um diagnóstico da situação nutricional dos alunos sinopenses.
O programa é um projeto do Governo Federal que possibilita às escolas a discussão de vários temas durante o ano letivo. "Neste ano já trabalhamos doenças sexualmente transmissíveis e neste momento em particular o tema é alimentação, o controle da obesidade. É verificado o peso e medida de cada criança para o cálculo do peso ideal, do índice de massa corporal e os alunos que forem diagnosticados com distúrbios serão encaminhados às Unidades Básicas de Saúde para o acompanhamento adequado", explicou.
Para a coordenadora pedagógica da Escola Municipal Belo Ramo, Marilei Salete Vian, o programa sintetiza a preocupação com a qualidade da alimentação do aluno. "Esse diagnostico é importante porque muitos alunos nos chegam desacostumados a comer muitas coisas, como saladas e caldo de peixe, por exemplo. Para mudar os hábitos alimentares as escolas acabam criando as hortas em que o aluno planta, colhe o almeirão, a chicória, a cenoura, a beterraba, o tomate, e, por ter trabalhado na horta ele passa a consumir e muda também os hábitos em casa, passa a cobrar em casa", destacou.
O estudante Mateus de Souza Silva, 11 anos, do 4º ano, que já trabalhou na horta da escola acrescenta que "Minha alimentação ficou bem melhor depois da horta. Hoje minha salada preferida é beterraba".
Além das Secretaria de Saúde e Educação, o projeto contou com o apoio da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Unic e Fasipe. A previsão da coordenação do programa é que o diagnostico final com a situação nutricional dos estudantes possa ser apresentado na próxima semana.