sexta-feira, 20/setembro/2024
PUBLICIDADE

MP denuncia investigador da Polícia Civil em MT por homicídio

PUBLICIDADE

O Ministério Público Estadual, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande, denunciou nesta terça-feira, o investigador da polícia civil, Maxwel José Pereira, por homicídio simples praticado contra a vítima Gilson Sílvio Alves. O crime ocorreu em maio do ano passado, em um posto de gasolina localizado na Rodovia dos Imigrantes.

Segundo o MPE, as investigações realizadas durante inquérito policial demonstram que a vítima entrou em luta corporal com o réu, conseguiu tomar a arma de um dos investigadores e na troca de tiros foi atingida por vários disparos. Além do réu, que também foi atingido, participaram da ocorrência os policiais civis Edson Marques Leite e João Osni Guimarães.

"Os disparos efetuados durante a abordagem policial também atingiram o policial Edson Marques Leite na perna e na região abdominal. Ao ser socorrido pelo seu colega de profissão, João Osni, envolveram-se em um acidente automobilístico, vindo ambos à morte, em função de traumatismo crânio encefálico", acrescentou o autor da denúncia, promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza.

O representante do Ministério Público explicou que não existem, no inquérito policial, provas no sentido de que os investigadores teriam ido ao posto de gasolina deliberadamente atrás da vítima, mas que estavam em diligência visando encontrar um suposto ladrão de carretas, conhecido como "Carlinhos". Ao chegar no referido posto, a vítima, que já se sentia ameaçada em razão de fatos ocorridos após assalto em sua residência, empreendeu em fuga rumo a um matagal. Suspeitando que havia algo errado, os policiais teriam iniciado uma perseguição que resultou em luta corporal e troca de tiros.

A informação de que um dos policiais teria procurado Gilson Sílvio Alves para um "acerto de contas" também foi descartada pela polícia. "Foi noticiado que, na semana anterior ao crime, a vítima teria batido no sobrinho de um dos policiais envolvidos na ocorrência porque ele teria participado de um assalto em sua residência. Todavia, essa informação não foi confirmada pelas testemunhas durante o inquérito e também não foi verificado nenhum grau de parentesco entre os suspeitos do assalto e os policiais", esclareceu o promotor de Justiça.

 

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE