Raimundo Nonato Reis Filho, 30 anos, foi condenado, agora há pouco, a 13 anos e 9 meses de reclusão, pela morte de Raimundo Vieira da Silva, no dia 6 de julho de 2003, em uma lanchonete na rua das Araribas, Jardim Imperial. Os jurados acataram as provas apresentadas pelo Ministério Público e consideraram ele culpado. O juíz João Manoel Pereira Guerra, disse, ao Só Notícias, que os jurados acataram duas qualificadoras a de motivo torpe e a de dissimulação e traição, que impossibilitaram a vítima de se defender.
O júri popular durou cerca de 10 horas. Como Raimundo aguardava o julgamento em liberdade ele poderá recorrer em liberdade, porém, caso não recorra da sentença em cinco dias será expedido o mandado de prisão para que ele cumpra a pena em regime fechado.
Conforme Só Notícias já informou, Raimundo teria encontrado a ex-amásia e iniciando uma discussão. No estabelecimento estavam também a proprietária e o filho dela, Raimundo Vieira. A agressividade apresentada por ele com a ex-esposa fez com que a dona da lanchonete interferisse na discussão. Com isto, Raimundo teria tentado agredir a proprietária mas recebeu um soco da vítima, que o colocou para fora.
Pouco tempo depois, de acordo com o processo, o réu voltou armado com uma faca. Em um local fechado alegando um pedido de desculpas e o pagamento de umas cervejas, o réu acertou a vítima com vários golpes. Raimundo Nonato aguardava a audiência em liberdade.
Este foi o terceiro julgamento. Na segunda-feira, Silvano Martins Xavier e Leandro Martins dos Santos foram condenados, cada um, a cumprir 16 anos de prisão, regime fechado, pela morte de Francisco de Almeida Sousa, ocorrida em janeiro de 1998, em um bar. A vítima foi morta a tiros.