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Chapada: justiça confirma proibição para restaurantes e manda recuperar áreas

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O juiz da Vara Especializada de Meio Ambiente de Cuiabá, José Zuquim Nogueira, homologou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado ano passado entre Ministério Público e Governo do Estado de Mato Grosso para a revitalização do Complexo da Salgadeira (Rodovia Cuiabá/Chapada dos Guimarães). Além de cessar qualquer atividade degradadora desenvolvida no local, o plano contempla a recuperação das áreas degradadas, o ordenamento territorial, a regularização das atividades e o uso racional dos espaços pelos turistas, de modo a se evitar maiores danos ambientais.

Como o Estado de Mato Grosso assumiu o ônus de recuperação ambiental da área, com a anuência do Ministério Público, as empresas que exploravam o local, com restaurantes, foram condenadas à obrigação de cessar, em definitivo, toda e qualquer atividade no Complexo da Salgadeira, sob pena de multa diária no valor de R$ 1 mil.

De acordo com o magistrado, um projeto de revitalização foi apresentado pela Secretaria de Estado de Turismo (Sedtur) e contempla não apenas o Complexo da Salgadeira, mas também o Véu de Noiva e o Portão do Inferno. Inicialmente, o projeto estava com dificuldade de aprovação pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), que exigia o EIA/RIMA. O magistrado mais uma vez interferiu, solicitando a dispensa dos relatórios, já que se tratava de um projeto de revitalização e não da implantação de um empreendimento, e determinou que fossem feitas as adequações ambientais exigidas pela Sema.

Com a decisão, o magistrado afirmou que o envolvimento da Justiça no caso terminou e que agora cabe ao Estado de Mato Grosso promover a recuperação da área de preservação permanente, assim como a gestão e o monitoramento do local. "O Complexo da Salgadeira é importante não apenas para o nosso Estado, mas para todo o país, tanto em nível de turismo, quanto no aspecto ambiental, envolvendo os recursos hídricos e o habitat dos animais e plantas que lá vivem", destacou o magistrado.

 

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