O Ministério da Agricultura informou hoje (26) que considera "satisfatório" os controles feitos pelo serviço veterinário e pelos estabelecimentos paraguaios para a exportação de carne maturada e desossada. Uma missão brasileira esteve no Paraguai este mês e, durante dez dias, inspecionou três frigoríficos do país que mais exportam para o Brasil.
Segundo a nota técnica dos departamentos de Saúde Animal (DSA) e de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), os frigoríficos e o Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) estão trabalhando para a diminuir o risco de entrada do vírus da febre aftosa no Brasil por meio de carne bovina desossada e maturada, a única cuja importação é autorizada pelo governo brasileiro desde dezembro de 2011.
O Comitê Veterinário Permanente (CVP) do Cone Sul também divulgou hoje um comunicado oficial no qual propõe medidas que revertam a situação paraguaia, que teve dois focos de febre aftosa registrados no país em apenas quatro meses, na mesma região. No plano de trabalho traçado, está a revacinação imediata de todo o gado bovino (estimado em 150 mil cabeças) da área afetada, em San Pedro, com acompanhamento de oficiais sanitários.
O Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa), tem como meta eliminar a doença no continente até 2020. A meta do governo brasileiro e alcançá-la em 2013.