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Cuiabá: Defensoria e Secopa vistoriam obra em córrego que inunda residências

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A pedido da Defensoria Pública, engenheiros da Secopa vistoriaram, esta tarde, a obra do Viaduto Tijucal, que integra o "pacote" de melhorias para a Copa do Mundo de 2014. A cada chuva que cai na capital, o córrego São Francisco, que passa por baixo da intervenção na avenida Fernando Corrêa, transborda e alaga residências localizadas nos bairros Tijucal I, São Francisco e Jardim Passaredo.

De acordo com o engenheiro da defensoria, Augusto Borralho, que acompanhou a equipe da Secopa, o projeto das obras de arte correntes (bueiros) não está contribuindo para a vazão do córrego, provocando a inundação das casas. Além disso, a secretaria informou que não existe possibilidade de mexer fisicamente na obra já executada, devido ao custo. Dessa forma, a instituição sugeriu que, pelo menos, aumente-se a seção de calhas, em uma extensão que chegue ao bueiro localizado na rua das Acácias. "Agora vamos materializar a vistoria e aguardar o estudo da Secretaria para ver qual será o próximo passo que daremos, mas vamos fazer de tudo para solucionar esta questão", garantiu o Engenheiro.

Também presente na vistoria, o diretor de Infraestrutura da Associação Coxiponense das Associações de Moradores de Bairros (UCAM), Alceu Chagas, ressaltou que tenta resolver o problema na Secopa há anos. "Nós queremos que isso se resolva antes da obra terminar, pois depois já era. Se for preciso vamos fechar a avenida, mas queremos uma solução".

O assessor especial da Secopa, engenheiro Jamir Sampaio, afirmou que a Secopa executou o estudo hidrológico e dimensionamento do bueiro tubular, tanto que o bueiro duplo de 1 metro foi substituído pelo de 1,20 metro. Mesmo assim, no entanto, ressaltou que serão analisadas as causas da inundação e prometeu entregar o estudo com uma solução em 15 dias.

"O secretário Maurício Guimarães me passou a missão de vir aqui e detectar o problema. Agora vamos levar para ele e encontrar a melhor solução, mas não mexeremos na obra que já está praticamente terminada. Também tem que ser verificado o que será feito com as pessoas que estão morando nas áreas de risco, que já foge da alçada da Secopa", ponderou o engenheiro.

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