A juíza da comarca de Nova Mutum, Helícia Vitti Lourenço, condenou Edson Alves Cardoso a 12 anos de prisão, em júri realizado ontem, pelo assassinato de Ailton Santos de Oliveira, a facadas. O crime aconteceu no dia 11 de outubro do ano passado, na rua das Sapucaias, no bairro Industrial Norte. Os jurados reconheceram a autoria e recurso que dificultou a defesa da vítima.
É apontado que Conselho de Sentença, em votação sigilosa, por maioria de votos, admitiu a letalidade das lesões na vítima. Ao votarem o segundo quesito, também por maioria, reconheceram a autoria delitiva. Ao votarem o terceiro quesito, não absolveram o réu. “Ao votarem o quarto quesito, por maioria de votos os jurados afastaram a tese da defesa da pratica de homicídio privilegiado. Na sequência votando o quinto quesito, reconheceu, o colendo conselho, que o crime praticado é qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima”.
A magistrada ainda destacou que “o sentenciado deverá recorrer segregado ao cárcere. O delito é tido como hediondo e neste aspecto, aplicando-se o principio da razoabilidade impõe-se a impossibilidade de se recorrer em liberdade. Acrescente-se que, respondeu a todo o processo custodiado, de forma que seria um contrassenso autorizar a liberdade do mesmo neste momento, até porque é esta uma das consequências da condenação”.
Segundo o MP, Edson e Ailton estavam em um churrasco de confraternização no barracão de uma madeireira. “O pronunciado e sua esposa foram para casa, uma quitinete localizada nos fundos da indigitada madeireira e iniciaram uma discussão. A vítima também foi para casa, que é próxima à quitinete do pronunciado e passando ali em frente este a atacou pelas costas com seis golpes”, consta.