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Judiciário começa discutir planejamento estratégico em Mato Grosso

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A Justiça de Mato Grosso dá início, este mês, a uma série de audiências públicas para debater o Planejamento Estratégico do Judiciário para os próximos cinco anos (2015/2019). Nos encontros são definidos os temas, as perspectivas e as diretrizes que serão traçadas a médio e longo prazo. As primeiras audiências são realizadas nos Fóruns das comarcas de Tangará da Serra (dia 9/) e Diamantino (10). O presidente Orlando Perri participa das duas.

O Planejamento Estratégico do Poder Judiciário foi instituído pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ), por meio da Resolução n.º 70, de 18/3/2009. Na oportunidade, o CNJ divulgou as diretrizes de alinhamento para nortear o processo de elaboração do Planejamento Estratégico de cada ente da Justiça.

"Vamos ouvir a população, juízes, servidores, operadores do Direito, para levantar as necessidades das comarcas e os anseios da população quanto à efetividade da Justiça", destaca o coordenador de Planejamento do Tribunal de Justiça, Afonso Maciel, completando que as audiências nos demais pólos terão segmento no próximo ano.

De acordo com ele, nas audiências os debates seguirão quatro eixos: Acesso ao Sistema de Justiça; Eficiência Operacional; Gestão de Pessoas; Infraestrutura e Tecnologia. "Dentro desse contexto, algumas demandas da sociedade já são conhecidas e vão fazer parte das discussões, como a redução do estoque processual, melhora no atendimento e celeridade nos julgamentos", diz Maciel.

Em paralelo ao seu próprio plano de ação, o Poder Judiciário de Mato Grosso trabalha também na elaboração do Planejamento Estratégico Nacional, coordenado pelo CNJ, e que serve de parâmetro para os tribunais.

Para realizar o plano de ação nacional, o CNJ criou uma rede de governança, onde participam todos os segmentos da Justiça – tribunais estaduais, eleitorais, militares, Justiça Federal, do Trabalho e tribunais superiores.

Em junho deste ano o Conselho criou os comitês e subcomitês que trabalham na elaboração do planejamento estratégico nacional. Cada segmento da Justiça tem um comitê para organizar as discussões. Subcomitês regionais também foram criados para dar sequência à elaboração do planejament

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