Pelo menos três pessoas ficaram feridas em um conflito, ontem, no assentamento Terra de Viver, em Cláudia (80 quilômetros de Sinop). Todas passam bem. Duas delas seriam integrantes do Movimento Sem Terra (MST) e a outra, de um grupo que o movimento aponta que seriam posseiros. Tiros teriam sido feitos para alto e barracos queimados. Sete pessoas foram presas e liberadas, posteriormente, mediante pagamento de fiança.
O MST apontou que o motivo da confusão seria posseiros terem começado ocupar 12 lotes do assentamento, onde deveriam ser assentadas famílias ligadas aos sem terra, despejadas há quase um ano de uma fazenda. No entanto, é apontado que com a demora do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em agilizar o processo (já que existiria um cadastro) as áreas acabaram sendo invadidas.
Em nota, o MST também cobra posicionamento do Incra em relação a situação e criticou a falta de posicionamento do órgão diante do conflito e da situação das famílias.