a segunda câmara criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso rejeitou o habeas corpus do delegado João Bosco Ribeiro Barros e de sua esposa, a investigadora Gláucia Cristina Moura Alt. Eles pediam a soltura e a anulação de novo mandado de prisão, respectivamente. Os dois vão cumprir prisão domiciliar. João Bosco está preso em regime fechado, mas Gláucia já estava solta por força de liminar.
A câmara também aceitou o mandado de segurança interposto pelos policiais Cláudio Roberto da Costa, George Fontoura Filgueiras, Leonel Constantino de Arruda e Marcio Severo Arrial e determinou a expedição do alvará de soltura.
Para todos os réus a Câmara manteve as medidas cautelares de afastá-los do exercício da função pública, proibir que mantenham contato com qualquer testemunha arrolada no processo e ainda de se ausentarem de Cuiabá sem autorização judicial.
Todos eles são acusados de dar proteção a uma família de traficantes que atua em Mato Grosso em troca de vantagens, quantias em dinheiro, bens móveis e imóveis.
A informação é da assessoria do Tribunal de Justiça