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Presidente do Crea-MT diz que faltou planejamento nas obras da copa

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O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Juarez Silveira Samaniego, disse que faltou planejamento para execução das obras de mobilidade para a Copa de 2014, em Cuiabá, e também faltou e continua faltando transparência nas informações prestadas à sociedade por parte do governo do Estado.

Agora, segundo ele, fica aquele jogo de empurra de que parte dos atrasos nas obras são devido às adutoras que a CAB Cuiabá não retirou, fato que está acontecendo no Santa Rosa e no Tijucal. "Eu falo que é falta de planejamento. Se houvesse um planejamento por parte da Secopa isso não estaria ocorrendo", enfatizou Samaniego lembrando que em 2012 ele concedeu entrevistas à imprensa falando que da forma como estava sendo conduzido e o andamento das obras o VLT não ficaria concluído em sua totalidade até o inicio da copa. "Agora o próprio governador Silval Barbosa já deu declarações explicando que o VLT não ficará pronto em sua totalidade de 22 quilômetros antes da Copa de 2014, que começa em junho", comentou ele.

Sem transparência
Questionado se houve falta de transparência na condução do processo e divulgação do andamento das obras, uma vez que somente agora, o governo começa admitir que algumas obras não ficarão prontas, ele foi taxativo. "Vinha e vem faltando transparência, porque todo momento estão se marcando datas de inauguração de obras e não está ocorrendo isso. Já foi noticiado na imprensa que o viaduto do Despraiado seria inaugurado em fevereiro, depois foi para agosto. O viaduto da UFMT estaria pronto para agosto e agora está sendo transferido para novembro", enfatizou.

Relatou ainda que as outras obras de mobilidade como as trincheiras deveriam estar todas concluídas até o final do ano. "E pelas vistorias que estamos efetivando junto com a Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, eu posso afirmar que as obras da trincheira da Jurumirim, do Santa Rosa e do Tijucal que deverão ser inauguradas em final de março e início de abril se acelerarem o ritmo das obras. Porque nós temos o período de chuva que está até se antecipando. Se não acelerarem o ritmo pode estar comprometidas essas obras que são de terraplanagem e dependem de chuva. Esse período chuvoso está se aproximando", alerta o presidente do Crea.

Outros empecilhos apontados pela Secopa, lembra Samaniego, é a questão de acesso das vias secundárias e vias alternativas. "Hoje se fala que algumas vias alternativas também estão atrapalhando o andamento das obras. Isso depende muito da prefeitura de Cuiabá em providenciar essas vias alternativas. Algumas estão sem pavimentação, deveriam estar pavimentadas e fazer com que essas vias alternativas possam colaborem de forma mais rápida, para a conclusão dessas obras".

Secopa
Também em entrevista ao Jornal do Meio Dia, o secretário Maurício Guimarães falou sobre a previsão de término das obras nos viadutos do Despraiado e da Sefaz. "Essa é uma obra que está em fase final de execução, ainda para essa semana. No da Sefaz também está sendo refeito o asfalto, que não foi aprovado. Mas essas duas obras e mais 4 obras estão dentro do pacote de obras que serão entregues agora em novembro", disse ele.

Guimarães foi questionado sobre o fato de que a empresa que executa as obras do Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT esteja sem receber e com pagamentos em atrasos. "Não procede, essa obra está em execução, toda parte de drenagem do capo de futebol já está executada. As torres de iluminação já estão em fase de execução, toda parte da infraestrutura. Essa é uma obra que no nosso calendário de execução, será entregue no final de fevereiro.

Já o COT do Pari, em Várzea Grande, ele garante que já está com mais de 50% executado, está com todo o gramado já feito, a drenagem, inclusive já começou a parte do asfaltamento no entorno do centro de treinamento". Sobre o andamento do VLT ele confirmou que ainda existem algumas pendências, como por exemplo os imóveis históricos na região central de Cuiabá e que a Secopa ainda não conseguiu permissão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para demolir e seguir com a obra. Ressaltou que no caso do posto de gasolina da Avenida do CPA nas proximidades do Shopping Pantanal o impasse já foi resolvido, pois o dinheiro já foi depositado na conta por ordem judicial e nos próximos dias o posto será demolido.

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