Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito, que iniciaram greve, ontem, por falta de condições de trabalho, estão acampados em frente ao Palácio Paiaguás, na Secretaria Casa Civil e esperam ser recebidos pelo secretário Pedro Nadaf. Há encontro agendado para às 16:30h onde vão expor novamente os graves problemas nas unidades de trânsito como falta de material de expediente, prédios com vários problemas de infra-estrutura, pátios lotados.
Eles também vão expor que há dificuldades no funcionamento do DetranNet “que vive fora do ar”. O sindicato cobra redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos, “o que gerará uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões anuais”; devolução de servidores cedidos para o Detran por prefeituras e outras secretarias que estão ocupando vagas de candidatos classificados; outro concurso público para profissionais não contemplados no último concurso; revogação da lei complementar que terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental; e publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar.
“O Detran só tem arrecadado cada dia mais, mas não proporciona um trânsito seguro às famílias mato-grossenses e nem sequer um atendimento confortável e digno nas dependências da Autarquia”, afirma a presidente do Sindicatos dos Servidores do Detran (Sinetran), Veneranda Acosta, através da assessoria.
As ciretrans de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde aderiram ao movimento grevista e grande parte dos encaminhamentos para documentação de veículos e CNHs estão suspensos, por tempo indeterminado.