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Alta Floresta: associação cobra audiência sobre impactos de usina

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Representantes da Associação dos Municípios Impactados por Usinas do Norte de Mato Grosso (AMIU) cobram a realização de uma audiência pública em Alta Floresta para apresentação dos impactos da usina São Manoel, a ser construída no rio Teles Pires, na divisa de Paranaíta com Jacareacanga (Pará). O diretor executivo da associação, Rogério Rodrigues, explicou, ao Só Notícias, que o município é dos principais a sofrerem impactos com as obras, demandando investimentos em infraestrutura.

“O impacto social vai ser muito grande em Alta Floresta e não há nenhuma audiência prevista na programação. É esperada a vinda de muita gente”, disse, ao falar do número de pessoas que vem chegar a cidade para atuarem no canteiro de obras nas cidades vizinhas. Um dos temores é que as atuais estruturas de setores como saúde e educação não suportem a demanda.

Os representantes participaram da audiência pública sobre as obras na sexta-feira (27), em Paranaíta, onde também estenderam as cobranças em investimentos aos demais municípios afetados com os trabalhos. Ficou definida ainda a ida de uma comissão à Brasília para protocolar junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recurso Naturais Renováveis (Ibama) para que os municípios atingidos também participem da execução dos projetos básicos ambientais.

A usina São Manoel deve ter capacidade para 700 megawatts e o barramento formará um reservatório com área total de 63,96 quilômetros quadrados, segundo a Empresa de Pesquisa Energética. O objetivo inicial era contratar energia para o mercado das distribuidoras em 2016, cuja capacidade gerada seria suficiente para atender população de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. No entanto, a obra é uma das atrasadas (dois anos) na região Amazônica por conta de impasses de demarcação de áreas indígenas.

A expectativa do governo federal é que usina hidrelétrica vá a leilão no ano que vem. Isso, caso sejam concluídos em tempo hábil os estudos de viabilidade, feitos com apoio da Força Nacional. As obras seriam terminadas em 2019, ano que a hidrelétrica também seria acionada.

 

 

 

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