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Acusado de matar juíza vai a júri popular em Mato Grosso

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O juiz da Vara única da Comarca de Alto Taquari, Luis Felipe Lara de Souza, pronunciou Evanderly de Oliveira Lima, acusado de assassinar a juíza Glauciane Chaves de Melo, em junho deste ano. Com a sentença ele irá a júri popular. O magistrado considerou a existência de provas convincentes do crime e indícios suficientes da autoria.

"Recomendável, portanto, que a análise da intenção delitiva do réu e a desqualificação sejam efetuadas pelo Tribunal Popular, juiz constitucionalmente competente para deliberar acerca da existência ou inexistência do dolo de matar e o afastamento, se for o caso, das qualificadoras. Lado outro, há prova convincente e indícios suficientes de autoria do conexo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e da própria confissão judicial do acusado", consta um trecho.

"Ante o exposto, com fulcro no artigo 413 c/c artigo 78, inciso I, ambos do Código de Processo Penal, pronuncio Evanderly de Oliveira Lima, já qualificado, para ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, como incurso nas penas do artigo 121, § 2º, incisos II, III e IV, do Código Penal (homicídio qualificado pelo motivo torpe, pelo meio de que possa resultar perigo comum e utilizando-se de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima) e do artigo 14, da Lei Federal nº 10.826/2003 (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido)", é apontado em outro.

Após intimada a defesa tem o prazo de cinco dias para recorrer da decisão. Caso não recorra é considerado transito em julgado e os autos seguem para a segunda fase do processo, período em que há o arrolamento das testemunhas a serem ouvidas em plenário. Nesta fase os envolvidos também podem solicitar diligências, o que cabe ao magistrado acolher ou não. Após esse período o juiz emite relatório do processo e marca a data do Tribunal do Juri.

Segundo os autos o acusado invadiu a sala de audiência do Fórum da Comarca de Alto Taquari no dia 7 de junho deste ano, por volta das 11h30. Ele pretendia reatar o relacionamento que mantinha com a vítima.

Após discussão ele permaneceu por cerca de meia hora no local do fato, sacou a arma que portava e desferiu três disparos contra a magistrada.

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