Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso paralisam, hoje, as atividades. O protesto faz parte do movimento nacional por mais investimentos na saúde pública. Os profissionais farão manifestação em frente ao hospital Júlio Muller, na capital.
Os profissionais devem entregar a população panfletos com reivindicações como, por exemplo, a ampliação do funcionamento público da saúde. Além de pedir apoio da sociedade mato-grossense e dos parlamentares para o projeto de Lei de iniciativa popular que designa 10% das receitas brutas da União para a saúde; a luta pela aprovação da Emenda Constitucional 29, que fixa percentuais mínimos de investimento;
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT), o protesto também “é pelo fato do hospital Júlio Muller estar na eminência da implantação de empresa privada para administrar.A unidade encontra-se ameaçada pela mudança brutal em sua gestão, pela ampliação das contratação via CLT, que irá aprofundar a diferença já existente entre trabalhadores do quadro regulares contratados. A ação de “intervenção” coloca em cheque a gestão atual da unidade, que na opinião do sindicato, e dos usuários, tem cumprido com responsabilidade e dedicação a sua função social”.
Os 46 servidores do campus de Sinop também aderiram a paralisação. Entre as discussões da categoria está a ação judicial referente ao aumento do auxílio alimentação. O sindicato quer a equiparação nacional do valor, que é de R$ 730. Atualmente, eles recebem R$ 373.
No mês passado, os servidores também fizeram uma paralisação.
O sindicato encaminhou, ontem, ofício para a reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, comunicando o calendário de luta deste mês. A última semana de agosto será inteira de mobilização, sendo que nos dias 29 e 30 haverá paralisação geral para cobrar a atualização dos índices de reajuste salarial aprovados durante a greve do ano passado.