A prefeitura fez, ontem à tarde, um apelo às famílias que invadiram uma área denominada Nova Esperança III, na região do bairro Pedra 90, para desocuparem pacificamente o local antes da ação de reintegração de posse programada pela justiça para amanhã. A reintegração da área, ocupada ilegalmente desde outubro do ano passado, foi determinada pelos juízes Roberto Teixeira Seror e Rodrigo Curvo, ambos do Juizado Volante Ambiental, respectivamente em 08 de julho e 08 de agosto.
Os secretários de Cidades, Suelme Evangelista; de Governo, Fábio Garcia; de Comunicação, Kleber Lima; e de Gestão, Pascoal Santullo, receberam um grupo de representantes dos invasores que ocuparam durante parte do dia o saguão de acesso à sede da prefeitura.
Durante a reunião, os secretários reiteraram aos invasores que a reintegração será cumprida, já que é determinação da justiça, mas informaram que enviaram um grupo de assistentes sociais das secretarias de Cidades e Assistência Social para fazer o cadastramento socioeconômico das famílias que estão na área. "A partir deste cadastramento teremos condições de saber quem se encaixa no perfil de renda do programa Minha Casa Minha Vida, e quem poderá ser inscrito nos programas sociais mantidos pela prefeitura", frisou Suelme Evangelista.
A prefeitura também se comprometeu a encontrar abrigo provisório para aquelas famílias em situação de vulnerabilidade social, até que sejam encaminhadas para residências de familiares ou tenham condições de prover moradia até serem contempladas pelos programas de habitação mantidos pelo poder público.
"O prefeito Mauro Mendes determinou que a prefeitura seja rigorosa com a chamada máfia das invasões, mas também que ofereçamos a proteção social necessária a quem realmente está em vulnerabilidade", afirmou Fábio Garcia, da secretaria de Governo.
Após o encontro, os representantes dos invasores concordaram em retornar para suas casas e receber as assistentes sociais para fazer o cadastramento socioeconômico. A prefeitura se comprometeu em informa, hoje, às famílias as soluções provisórias