Silas Caetano de Farias, 75 anos, foi condenado, hoje, a 16 anos de prisão domiciliar, devido a idade e ao seu estado de saúde, por ter mandado matar o próprio filho, Érico Puffal de Farias, no dia 12 de maio de 2006. Na denúncia consta que, “por volta das 22h30, no canteiro da avenida Mato Grosso, dois homens não identificados mataram Érico- por ordem, organização e direção do denunciado – por motivo torpe, em razão de vingança”.
Nos autos é apontado que Silas cometia,”com freqüência diversas espécies de delitos, entre eles o tráfico de drogas, geralmente ao lado da vítima Érico e de seus outros dois filhos, Marcelo Dias dos Santos e Jassan Thiago Rosa Jorge. Ainda se apurou que o bando do denunciado era composto por seu enteado, Jorge Luiz Salomão, irmão de Érico”.
Conforme Só Notícias já informou, pai e filho haviam se desentendido e Érico ameaçou “levar a público as atividades criminosas desenvolvidas pelo bando comandado pelo pai. Em razão disso, com a intenção de se vingar e, concomitantemente, promover o que se chama popularmente de queima de arquivo, o denunciado Silas contratou, ao que parece mediante paga, aqueles dois indivíduos, por ora não identificados, para executarem o assassinato do ofendido Érico, como de fato executaram”.
Silas ainda responde por outros crimes, como o de ter mandado matar seu outro filho, Marcelo Dias dos Santos, seu enteado Jorge Luiz Puffal Salomão, seu ex-sócio Agnaldo de Oliveira Prado e de ter tentado matar seu outro filho, Jassan Thiago Rosa Jorge.
Nesta quarta-feira, a partir das 13h30, Marcelo Dias Amorim será julgado pela morte de Miguel Roque de Amorim.
Também vão a júri este mês, Leandro Mendes dos Santos, Francismarcos de Souza Lima, Wamil de Souza Santana, Valdemar Figueiredo Neto, Eliseu da Silva Costa, Edinaldo Bondespacho da Costa, Alessandro Moreira de Oliveira, Geovane Bondespacho do Nascimento, Joadil Joaquim da Rocha. Leandro Chaves da Silva, Cleomar Benedito Marques Neto, Mario Bernadino de Oliveira, Cleine Carlos da Silva, Rodrigo Cardoso da Silva, João Andrade Ribeiro, Willian Jhony Delgado de Carvalho, Leonardo Flavio de Souza, Moacir Pinheiro da Silva e Walter Madi.
O último julgamento está marcado para o dia 30 de agosto.