Os servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) decidiram, em assembleia realizada hoje, aderir a paralisação nacional que ocorrerá no dia 15 deste mês, quando os trabalhadores farão uma manifestação no hospital Júlio Muller, em Cuiabá. A data marcará a defesa por mais investimentos na saúde pública, contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e defesa dos trabalhadores, além da luta pela aprovação da Emenda 29 (financiamento da saúde).
O campus de Sinop conta com 46 profissionais. Entre as discussões da categoria está a ação judicial referente ao aumento do auxílio alimentação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT) quer a equiparação nacional do valor, que é de R$ 730. Atualmente, eles recebem R$ 373.
De acordo com a coordenadora geral do sindicato, Leia de Souza Oliveira, “já existe um projeto de lei sobre o assunto, outros sindicatos também já entraram com esta ação. É necessário ficar claro que obtendo sucesso na ação judicial, somente quem for sindicalizado fará jus ao benefício equiparado”, disse, por meio de assessoria.
Amanhã, também haverá uma manifestação contra o projeto de Lei 4.330 (regulamenta e amplia a terceirização), às 15h, na praça Ulisses Guimarães.
Também ficou deliberado em assembleia que a última semana de agosto será inteira de mobilização, sendo que nos dias 29 e 30 haverá paralisação geral para cobrar a atualização dos índices de reajuste salarial aprovados durante a greve do ano passado.
No mês passado, os servidores também fizeram uma paralisação.