A justiça da comarca de Nova Mutum redefiniu, para 17 de setembro, o julgamento de D.C., acusado de envolvimento na morte de Paulo César Pires, com um tiro, em novembro de 1992. O júri chegou a ser marcado para o último dia 4 de abril, no entanto, acabou sendo transferido devido a interrupção de energia elétrica no Fórum. A nova data foi escolhida, visando a inexistência de outras disponíveis na pauta.
Os autos aponta que o réu foi denunciado pela suposta prática dos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ele teria sido contrato por V.M.A. para executar para executar Paulo, que apontou ser “respondão” e lhe “maltratava”, comprometendo-se a passar Cr$ 1,5 milhão de Cruzeiros. Após o trato, V.M.A. teria se deslocado para Cuiabá e adquirido o revólver calibre 32 a ser no crime, entregando-o a DC.
Na data do crime, em uma fazenda, o processo aponta que D.C. e V.M.A. teriam previamente combinados e levaram Paulo ao local em que e havia catado raízes alegando que iriam medir a área para o pagamento. D.C., “aproveitando-se da distração da vítima, sacou a arma e apontou em direção ao ouvido esquerdo da mesma, sendo que a vítima estava há um metro e meio de acusado, vindo a atingi-la com um disparo, e quando o acusado efetuou o segundo disparo a arma de fogo veio a falhar”.
De acordo com o processo após, os D.C. e V.M.A. “teriam arrastado o corpo da vítima por cerca de trinta metros a fim de ocultá-lo, quando a mesma começou a “estribuchar”. V.M.A. teria ordenado que D.C. “segurasse os pés da vítima e lhe desferido dois golpes de faca atingindo-lhe o coração. Arrastaram o corpo da vítima por cerca de cento e cinqüenta metros, ocultando-o no mato e retornaram para a fazenda”.
Não foi confirmado se V.M.A já foi julgado.