Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) avaliam, no dia 11, o indicativo de greve. A assembleia geral será no auditório do órgão, em Cuiabá, às 18h. Também está na pauta a análise da negociação sobre o PCCS junto ao governo e as condições de trabalho. Os profissionais paralisaram as atividades, ontem e na terça-feira (27), em protesto pelas péssimas condições de trabalho.
Em Sinop, o diretor da Ciretran, Mauro Rodrigues de Lima, informou que atualmente 16 servidores compõem o quadro. Os principais problemas apontados no município foram manutenção de ar condicionado, lâmpadas, entre outros. Além da falta de estacionamento.
Na segunda-feira (1º), o presidente do Detran- MT, Gian Castrillon, a diretoria do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran) e a o secretário de Estado de Planejamento, Arnaldo Alves, se reuniram para discutir a falta de condições de trabalho sem material de expediente e sucateamento das unidades. Porém, não houve acordo.
A presidente do sindicato, Veneranda Acosta, disse, por meio de assessoria, que os profissionais querem a modernização das funções, “que alguns cargos sejam ocupados por servidores de nível superior e mais profissionais. Atualmente são 760 e o ideal seria pelo menos 2, 1 mil”. Ontem, os profissionais acamparam na entrada da Assembleia Legislativa.
Os deputados se comprometeram em votar, na quarta-feira (10), o projeto de lei que regulamenta 50% do valor arrecado pelas autarquias fiquem nas entidades como o Detran-MT. O valor deverá ser investido em melhorias.