O protesto dos caminhoneiros que bloqueiam a BR-364, em Cuiabá, entra no terceiro dia. Não há previsão de desbloqueio. A fila de caminhões e carretas nas pistas sentido Rondonópolis e Nortão é extensa, prejudicando compromissos de centenas de empresas com seus clientes devido ao atraso da chegada dos produtos no destino final. Quem está carregado com produtos perecíveis, combustível e carga viva consegue passar, além de carros e ônibus. No entanto, é impedida a passagem de outras cargas. A rodovia liga o Estado a Mato Grosso do Sul e Rondônia. Muitos caminhões estão nos pátios de postos de combustíveis próximos.
Uma das cobranças dos caminhoneiros é pela aplicação de 100% da arrecadação do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) nas rodovias mato-grossenses. O diretor do Sindicato das Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá e região, Olmir Justino, explicou, ao Só Notícias, ser esperado um posicionamento mais contundente do governo, que ainda não se manifestou.
Conforme Só Notícias já informou, a mobilização dos caminhoneiros acontece a nível nacional. Entre outras cobranças, também destinadas ao governo federal, o diretor frisou melhores condições nas rodovias, redução no preço do óleo diesel, valorização da categoria e a possibilidade de aposentadoria com 25 anos de trabalho.