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Cuiabá: estado de saúde de garoto baleado no IFMT é estável

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A diretoria do Instituto Federal de Mato Grosso está dando o suporte para o garoto, de 11 anos, que foi baleado, ontem à noite, por dois vigias, de uma empresa tercerizada. O menino passou por cirurgias e, hoje à tarde, foi transferido para outro hospital. A assessoria informou que o estado de saúde segue estável, não sendo necessário internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele está em um quarto.

O incidente será apurado junto à empresa para saber a responsabilidade dela com base no contrato firmado com o campus. A diretora do Instituto Federal de Mato Grosso, Suzana Aparecida da Silva, disse que está acompanhando de perto o caso e aguarda os laudos periciais e as investigações da Polícia Civil para se pronunciar sobre quais providências serão tomadas.

De acordo com Suzana, o garoto baleado estava acompanhado de um irmão, também criança, um colega e a mãe dele. Ela disse que “as informações da vítima, é que eles passavam próximos da avenida, dentro do campus do IFMT e atingiram uma das edificações na parte de cima com uma garrafa”, o que pode ter sido o fator que despertou a atenção dos vigilantes que foram até o local para efetuarem a abordagem.

Os dois vigias, um de 22 e outro de 28 anos, foram presom em flagrante e autuados pela Polícia Civil pelo crime de tentativa de homicídio.

Segundo a diretora do IFMT, no boletim de ocorrência, o relato dos vigilantes aponta que pelo fato de estar escuro eles não viram quem era, acharam que se tratava de um ato de depredação, ou até mesmo de furto ou outra ocorrência nesse sentido, o que motivou eles a efetuarem os disparos. Questionada se ela concorda com os disparos, a diretora preferiu não opinar dizendo que no momento não irá dizer se discorda ou não da atitude dos guardas. Isso porque segundo ela, essa questão será apurada junto à empresa, se esse é um procedimento correto dos vigilantes. “Porque em momento algum nós contratamos vigilantes para atirar. Mas sim para manter a integridade de todos dentro do campus e cuidar do patrimônio”.

O advogado da empresa, Neymam Monteiro, disse que a vida é o bem maior que qualquer pessoa possui e que a criança baleada está internada no Pronto-Socorro de Cuiabá e se precisar se transferido para outra unidade empresa está pronta “para prestar todos os procedimentos possíveis”. Conforme o advogado, os seguranças envolvidos na confusão alegaram que a empresa já passou por acontecimentos anteriores onde foram roubadas as armas de dois vigilantes, notebooks da guarita e desta vez estava escuro, eles ouviram um barulho, não estavam vendo ninguém e deram o alerta verbal para parar, mas como não pararam e não era possível ver ninguém os seguranças pensaram que poderia ser algum bandido.

Por isso, segundo o advogado, eles efetuaram um tiro para o alto como alerta e foram revidados com pedras, “automaticamente ficaram receosos de alguma coisa e atiraram pra baixo, não em direção à criança, porque eles não estavam vendo quem era, só viam vulto. E deve ter rechaçado uma bala em algum local e atingido a criança. Só depois que o garoto baleado caiu no chão a cerca de 100 metros pra frente num local iluminado, que ele prestou os primeiros socorros, ligou para a polícia e não foragiu do local e aconteceu isso”.

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