Os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso deflagraram, esta manhã, a operação “Rota 289”. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva, sendo cinco na cidade de Coronel Sapucaia (MS), um em Dourados (MS) e dois em Rondonópolis, além de dois mandados de busca e apreensão na cidade de Coronel Sapucaia. Todos são acusados de tráfico de drogas.
De acordo com informações da assessoria, o monitoramento da organização iniciou há cerca de um ano, resultando na prisão em flagrante por tráfico de drogas de 15 pessoas em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, para onde eram transportadas as drogas oriundas de Coronel Sapucaia. Na ocasião foram apreendidos dez veículos de passeio, armas de fogo, munições e dinheiro.
Segundo o Gaeco de Mato Grosso do Sul, as cargas de maconha apreendidas totalizaram 3,410,40 quilos, todas vendidas por S.G., que contava com o auxílio efetivo de seus familiares, como genro, filha e esposa, para a execução dos crimes de tráfico e movimentação dos valores. Todos residentes em Coronel Sapucaia e presos na data de hoje.
Além de fornecer drogas para diversos municípios de Mato Grosso do Sul, S.G. também mandava drogas para outros estados, sendo que a maior apreensão se deu na cidade de Rondonópolis, onde em agosto de 2012, P.C.F. foi preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo, de posse de 1.175 quilos de maconha e 689 gramas de haxixe, além de 10,970 kg de sementes de maconha, 5.685 kg de buchas de maconha, uma balança de precisão, uma pistola calibre 9 mm com carregador, uma carabina calibre ,32, uma escopeta calibre 12, 114 munições de vários calibres (9mm, .40, 38, 12, 32, 380) e R$ 3.915,65.
O transporte do entorpecente era realizado pela rodovia MS-289 através de veículos automotores ou por meio de bicicletas através das fazendas da região até Dourados de onde seguiam de veículo para diversos rincões do país. Os ciclistas transportavam cerca de 50 quilos de maconha cada um e viajavam à noite, o que dificultava a abordagem policial na medida em que podiam visualizar a aproximação de veículos sem serem vistos, pois seguiam em meio às plantações.