quinta-feira, 19/setembro/2024
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Cuiabá: 11 homicídios estão na pauta do Tribunal do Júri

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Onze homicídios e quatro tentativas serão julgados, este mês, pelo Tribunal do Júri, em Cuiabá. O primeiro julgamento tem início na segunda-feira (3 de junho), às 13h30, e levará ao banco dos réus Éder Carlos Gomes Fernandes e Rosivaldo Soares da Silva, acusados de matarem a tiros Wellington Nunes da Silva.

A vítima foi morta durante uma troca de tiros na madrugada do dia 2 de maio de 1998, no bairro Tijucal. De acordo com os autos, outro envolvido no crime (cujo processo foi desmembrado) chamado Siney desferiu vários tiros contra Rosivaldo, que acabaram atingindo Welinton, que estava no bar, mas não tinha envolvimento algum na briga. A arma usada no crime pertencia a Eder Carlos, que será julgado também.

No dia 5 de junho, a partir das 8h, será realizado o julgamento do indígena João Werehité Rãi´rãté, acusado de matar o madeireiro Vilmar José Parreira. O crime aconteceu em 1995 após um conflito entre índios da etnia Xavante e madeireiros, em Campinápolis. Os madeireiros estariam fazendo a retirada ilegal de madeira dentro da reserva Xavante de Santo André, o que provocou o conflito.

O júri popular chegou a ser marcado para ser realizado em 2011, em Campinápolis, mas devido ao clima tenso por se tratar de um crime envolvendo indígena, o processo foi desaforado e o julgamento remetido para a capital.

Entre os réus que enfrentarão também júri popular em junho está Acelino Basílio Taques, acusado de matar o irmão, Haroldo Manoel Taques, em 2 de maio de 1981, há 32 anos. O julgamento está marcado para o dia 11, a partir das 8h. De acordo com a denúncia do Ministério Público, naquela data, a família comemorava com churrasco e cerveja o aniversário da mãe dos envolvidos, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá.

No meio da tarde, já alterados pela bebida, os irmãos começaram uma briga. Eles foram separados pelos parentes, mas Acelino, inconformado, foi até a sua casa pegar um revólver e voltou para a festa. Ali atirou contra o peito do irmão. Ele disparou mais uma vez, mas parentes seguraram o seu braço e evitaram que novo disparo atingisse a vítima, que mesmo assim morreu em decorrência do ferimento.

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