quarta-feira, 18/setembro/2024
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Promotora de MT alerta educadores sobre sinais das vítimas de abuso sexual

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Agressividade, baixo rendimento escolar, medo e desconforto perante determinados adultos são alguns dos sinais emitidos pelas crianças vítimas de abuso sexual. O alerta partiu da promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues Dalla Costa, durante palestra proferida, na quinta-feira (23), na escola Tancredo de Almeida Neves, no bairro Jardim Araçá, em Cuiabá, com o tema "Exploração Sexual Infanto Juvenil".

A promotora ressaltou também que os educadores e os pais devem estar atentos aos sintomas de natureza comportamentais, como automutilação, regressão escolar e de linguagem; de natureza psicológica, como sentimento de culpa e medo; interpessoais, como erotização precoce, hostilidade, isolamento; e físicos, como inflamações genitais e doenças sexualmente transmissíveis.

Além de esclarecer todas as dúvidas da comunidade sobre o conceito de abuso sexual e comportamento dos abusadores sexuais e pedófilos, a promotora de Justiça também falou sobre a importância das vítimas serem submetidas aos métodos contraceptivos de emergência e às profilaxias de doenças sexualmente transmissíveis. "Logo após a ocorrência do abuso, as vítimas devem ser encaminhadas da delegacia ao hospital para realização dos exames, ingestão de pílula do dia seguinte e até mesmo a prática do aborto legal nos casos permitidos", informou a representante do MPE.

Segundo ela, geralmente, os abusadores agem de forma sedutora e gentil, fazendo com que a vítima se sinta cúmplice da conduta, muitas vezes com ameaças, outras com a entrega de presentes e dinheiro. "Em alguns casos, esta situação pode levar as vítimas a cometer digressões como utilização de álcool ou drogas, e até mesmo levando-as a recrutar outras crianças e adolescentes para serem abusadas pelo agressor", disse.

A promotora de Justiça aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância dos educadores na identificação e denúncia deste tipo de crime. "Por ser um crime que ocorre na clandestinidade, que via de regra é cometido por parentes ou conhecidos das vítimas, gera resistência por parte dos pais em trazê-lo ao conhecimento público, o que leva a sua prática contínua, por grande período, prolongando o sofrimento das vítimas", alertou.

Durante a palestra, a representante do Ministério Público também alertou sobre os perigos do uso indevido da internet. "O mau uso desse instrumento virtual, aliado a ausência de fiscalização por parte de seus genitores, acabam tornando as crianças e adolescentes mais vulneráreis a ação de pedófilos e pessoas mal intencionadas e perigosas", concluiu.

 

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