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Perri pede suspensão de greve no judiciário; sindicato analisa

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Os presidentes do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, e do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, retomaram, esta manhã, em Cuiabá, o diálogo pelo fim da greve dos servidores, iniciada dia 13. Perri propôs a suspensão do movimento, afirmando ser este o único caminho para a construção de um acordo. “Estou propondo a suspensão e não o encerramento da greve”, ressaltou.

Rosenwal, por sua vez, informou que precisa consultar os servidores, embora tenha considerado “razoável o pedido de trégua do Tribunal”. O sindicalista disse ser possível construir um canal de negociação, lembrando que o desembargador Perri tem uma história junto à categoria, na defesa de seus direitos. Destacou, entretanto, que o tribunal precisa avançar no atendimento à pauta de reivindicações. Outra reunião deve acontecer em breve.

O presidente do Sinjusmat informou que gostaria de esclarecer alguns pontos das reivindicações dos servidores para o desembargador, o que deve ser feito em encontro oficial das partes. Já Perri assegurou a Rosenwal que qualquer acordo a ser firmado entre o TJ e o Sinjusmat será apresentado ao Tribunal Pleno. “É uma segurança que estou ofertando aos servidores. O que for assinado entre esta presidência e o Sindicato será público e, mais importante, com o conhecimento de meus pares”.

Conforme Só Notícias já informou, com a greve, as comarcas de Cuiabá, Guiratinga, Jaciara, Nova Mutum, Primavera do Leste e Rondonópolis já informaram ao Tribunal que os prazos processuais foram suspensos.

Em Sinop, 56 dos 89 profissionais aderiram a greve. Em Alta Floresta, 16 dos 56 pararam de trabalhar. Em Nova Mutum, 90% dos profissionais estão em greve. Em Sorriso, dos 79 servidores, apenas oito aderiram, na terça-feira (21), ao movimento.

Os 30 profissionais em Lucas do Rio Verde trabalham normalmente. O sindicato estima que dos 5,5 mil profissionais, 80% suspenderam as atividades normais, desde o dia 13 deste mês.

O Tribunal de Justiça alega que não tem recursos para atender todas as reivindicações do sindicato dos servidores, como as progressões salariais horizontal e vertical. A corte concedeu reposição salarial de 6,2% retroativos a primeiro de maio, e de cerca de 30% no auxílio alimentação, que atualmente é de R$ 315 (sindicato quer que o auxílio seja de R$ 900).

Segundo o presidente do tribunal, o auxílio alimentação de R$ 900 reivindicados pelo Sinjusmat significaria um impacto de R$ 30 milhões em 2013 (junho a dezembro), de R$ 52 milhões em 2014 e de R$ 55 milhões em 2015.

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