Decisão dos desembargadores Rondon Bassil Dower Filho, Paulo da Cunha e Luiz Ferreira da Silva da 3ª Câmara Criminal, por unanimidade, decretou a nulidade por ausência de fundamentação no pedido do Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado -GAECO-, da busca e apreensão de documentos e equipamentos das Empresas Dias de Filadelfo dos Reis Dias que esteve detido e depois teve sua prisão relaxada.
“Está se comprovando o que nós sempre dissemos, que Filadelfo dos Reis Dias foi envolvido com segundas intenções nesta investigação”, explicou Huendell Rolim que junto com os advogados Ulisses Rabaneda, Murilo Freire e Antônio Malheiro Filho promovem a defesa do empresário acusado de ser mandante da tentativa de homicídio de outro empresário.
Os detidos como executores da tentativa de homicídio declararam que estavam em busca de roubar a propriedade rural quando encontraram um veículo onde estavam os empresários Wanderlei Torres e Valdinei Mauro de Souza que seria ex-sócio de Filadelfo dos Reis Dias.
Mesmo existindo na investigação da Polícia Judiciária Civil e Polícia Técnica mais de 3,9 mil ligações telefônicas em que o nome do empresário só foi citado uma única vez, e o delegado que presidia o inquérito não ter feito menção quanto ao envolvimento de Filadelfo dos Reis Dias, o Gaeco, optou por denunciar o mesmo por suportamente ter aquitetado a morte dos empresários que só não foi consumada por estarem os mesmos em carro blindado.