Para acabar com a superlotação da cadeia de Peixoto de Azevedo (217 quilômetros de Sinop) três celas devem ser construídas com uma parceria inédita entre a Justiça Estadual de Mato Grosso, Ministério Público, prefeitura, câmara de vereadores, entidades e sociedade civil organizada.
O juiz substituto da Vara Única da Comarca de Guarantã do Norte, Darwin de Souza Pontes, está a frente dessa mobilização e tomou a frente do projeto porque grande parte da população carcerária de Peixoto de Azevedo é oriunda de Guarantã.
Lions, lojas maçônicas, Rotary, igrejas e empresários de Novo Mundo Também estão colaborando com a ação e estão doando materiais de construção. As celas serão construídas pelos reeducandos com aptidão para a construção civil.
De acordo com a assessoria, além de planejar a ampliação do espaço físico, os membros do Judiciário também estão fazendo um mutirão processual para levantar cada caso e analisar as possibilidades de progressão de regime e eventual concessão de medida cautelar diversa da prisão. Já foram avaliadas a situação de 14 presos provisórios.
A diretora da cadeia, Wilian Maria da Silva, requereu um veículo para as atividades da unidade prisional, principalmente para o transporte de presos. Já os agentes solicitaram armas para fortalecer a segurança no local.