O Ministério Público Federal encaminhou, esta tarde, ao superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Mato Grosso, Valdir Mendes Barranco, e ao presidente do órgão, Carlos Guedes de Guedes, um ofício pedindo que adotem medidas necessárias para o cadastramento das pessoais que estão acampadas ilegalmente na BR-158, dentro da terra indígena Marãiwatsédé, e que possuem perfil para serem beneficiários da reforma agrária ou de outros programas de fomento à agricultura familiar.
De acordo com a assessoria, no ofício, a procuradora Marcia Brandão Zollinger pede que, diante da urgência, uma equipe técnica do Incra se desloque até o local em um prazo máximo de 72 horas.
Atendendo a uma petição do Ministério Público Federal, a Justiça Federal proferiu decisão determinando a expedição de mandado de reforço de desocupação para a retirada das pessoas que estão acampadas dentro da terra indígena Marãiwatsédé. A Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança deverão prestar auxílio.
Conforme Só Notícias já informou, cerca de 40 famílias de trabalhadores rurais que viviam no interior da Terra Indígena Xavante Marãiwatsédé, no nordeste do Mato Grosso, protestam contra o que classificam como demora do Incra em assentá-las em um local adequado.