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MP rebate delegados em Mato Grosso sobre pedidos de prisões

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O Ministério Público do Estado informou, há usntantes, que a atuação do Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado) em momento algum, dificultou o trabalho da Polícia Civil ou negou-se a trabalhar em conjunto com a mesma. "Ao contrário do que foi divulgado pelos delegados, em entrevista coletiva, os pedidos de prisão em relação a operação "implosão" foram encaminhados ao Ministério Público tão somente no dia 27 de fevereiro deste ano e o processo foi devolvido em juízo com as manifestações ministeriais no dia 14 de março, do mesmo ano", informa a assessoria.

Esclarece, ainda, que dos 31 pedidos de prisão efetuados pela Polícia Civil, 5 réus foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, roubo de veículos e roubo de numerário de instituição financeira; outrose acusados estavam presos preventivamente, portanto, segundo visão ministerial, não haveria necessidade de decretação de prisão temporária. Registra, também, que entre as pessoas que a Polícia Civil visava prender, havia um que já se encontrava morto e tinha utilizado documento de pessoa inocente.

Hoje foram presos, em Cuiabá e Várzea Grande, mais 6 acusados de assaltar caixas eletrônicos e outros 11 estavam em presídios ou cadeias.

Em relação aos demais suspeitos, o MPE afirma que no inquérito policial não havia sido apurado sequer a existência do crime, faltando a juntada de boletins de ocorrência, laudos periciais, levantamentos de local e valor dos prejuízos sofridos pelas vítimas. Ressalta, também, que todo o trabalho realizado pela Polícia Civil tem como destinatário final o Ministério Público, titular da ação penal, sendo este, portanto, o maior interessado na excelência da prova, possibilitando a sustentação da acusação perante o Poder Judiciário.

Para o Ministério Público, a postura adotada pelos delegados tem como propósito confundir a opinião pública no momento em que a sociedade começa a reagir contra a PEC 37, que pretende dar as polícias federal e civil a exclusividade nas investigações. Nesta quarta-feira (24), cerca de duas mil pessoas participaram de ato público em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, contra a aprovação da referida proposta.

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