O auxiliar de serviços gerais Samuel da Costa Barbosa, 23 anos, foi condenado a 23 anos, 5 meses e 18 dias de prisão por ter arrombado a residência, estuprado e matado asfixiada uma idosa, de 73 anos, em Aripuanã. Os jurados condenaram o réu por estupro e homicídio qualificado, sendo que a violação de domicílio não foi julgada. Ele aguardava o julgamento preso e já cumpriu 2 anos, 10 meses e 11 dias, que serão descontados de sua condenação. O prazo para a defesa recorrer da decisão é de 10 dias.
O crime brutal chocou a população e no município nenhum advogado quis atuar em sua defesa, por isso um defensor público de Juína foi designado para o caso. O juiz substituto da comarca, Fabrício Sávio da Veiga Carlota, que presidiu o júri disse que “a culpabilidade do réu, que consiste na reprovação social de sua conduta, é exacerbada, tendo em vista que era vizinho e conhecido da vítima, o que demonstra que sua conduta foi premeditada”. A idosa, além de morar sozinha, era surda.
De acordo com a assessoria, Samuel já havia cometido outros dois crimes em 2009 e 2010, sendo tentativa de homicídio qualificado e atentado violento ao pudor, respectivamente. Por estas primeiras infrações ele foi condenado em Primeira e Segunda Instância, mas a decisão do Tribunal de Justiça ainda não foi transitada em julgado. Caso seja condenado também nesses dois crimes sua pena pode chegar a 50 anos de prisão.