A greve dos agentes penitenciários em Mato Grosso acabou. Os servidores voltam a trabalhar amanhã. A decisão foi divulgada, agora há pouco, após uma assembleia para a apreciação do documento assinado pelo governador Silval Barbosa, na semana passada. Ele se comprometeu em cumprir com as reivindicações. De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), cerca de 500 agentes, do interior e da capital, participaram da reunião. A maioria concordou em acabar com a greve.
Ficou definido com o governo o reajuste salarial de 20%, retroativo ao ano passado, e 25% para este ano. O prazo estipulado é de 60 dias, contado a partir do início da negociação. Segundo o presidente do sindicato, João Batista, o compromisso firmado com o governo foi homologado no Tribunal de Justiça, com força de sentança judicial, caso não seja cumprido.No documento, consta datas para o cumprimento de cada reivindicação.
A greve, conforme Só Notícias já informou, começou, no dia 5, com adesões de agentes prisionais em Sinop, Sorriso, Peixoto de Azevedo, dentre outras cidades. Apenas 30% do efetivo foi mantido. Em Sinop, com a paralisação, cinco agentes permaneceram trabalhando. A população carcerária do presídio Osvaldo Florentino, o “Ferrugem”, é de aproximadamente 700 pessoas.
Os atendimentos aos advogados, oficiais de justiça (exceto alvará de soltura), banho de sol na quadra de esportes, visita a segregado, assistências penais (educacionais, laborativas e religiosas), atendimento a pauta da justiça, atendimento a saúde – exceto urgência e emergência, ficaram suspenso durante a paralisação.
Foram mantidos os serviços de alvará de soltura, entrega de alimentação, medicamentos de uso contínuo, ronda, guarita e vigilância.
Eles reivindicaram reajuste salarial, convocação de servidores, adicional de insalubridade, entre outras.
Atualmente 2,2 mil servidores integram o sistema prisional divididos em agentes penitenciários, assistentes e profissionais de saúde como médicos, psicólogos e dentistas.