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Corregedoria investiga policial por cobrança de propina em Cuiabá

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A Corregedoria da Polícia Civil vai apurar prática de corrupção passiva supostamente cometido por uma investigadora de polícia, que exigiu R$ 500 para liberar uma motocicleta, envolvida em um acidente de trânsito, que estava com a documentação atrasada. Além do processo disciplinar, que pode culminar com a expulsão da investigadora, tramita no Tribunal de Justiça um processo criminal. Nele, figura como ré a investigadora É.S.S.N.D., presa em flagrante no dia 16 de janeiro deste ano.

Segundo informações do delegado Mário Dermeval Aravechia de Resende, repassadas à juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, para que a prisão fosse efetuada foram realizadas diligências e investigações, após o recebimento da denúncia.

A investigadora foi presa pela delegada Ana Paula Crema Botasso, em um salão de beleza no bairro Jardim Europa, em Cuiabá, no dia 16 de janeiro. Ela teria, supostamente, recebido os R$ 500 e procedido a liberação da motocicleta “sem as devidas formalidades”.

Cinco dias depois, o juiz José de Arimatéia Neves Costa, da Vara Especializada contra o Crime Organizado, Ordem Tributária e Administração Pública, aceitou pedido de defesa da investigadora e concedeu a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 1 mil.

A Polícia Civil informou, por meio da assessoria de imprensa, informou que ela foi afastada das atividades e atualmente cumpre expediente em outro setor.

Ainda neste mês, outros dois investigadores foram denunciados pelo mesmo crime e, além do processo criminal, respondem sindicância instaurada pela corregedoria. Eles teriam exigido e recebido R$ 200 de uma mulher envolvida em um acidente para liberar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dela.

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