O Ministério Público Federal em Sinop instaurou inquérito civil para apurar suposta prática de improbidade administrativa, relativa ao convênio 3499/2001, firmado entre o Ministério da Saúde e o município, no qual foram adquiridos equipamentos e materiais permanentes. No documento, o procurador Adriano Barros Fernandes deu prazo de dez dias para que o departamento nacional de auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) encaminhe cópias dos relatórios finais das auditorias realizadas pelo órgão, em relação ao convênio e os documentos que comprovem irregularidades verificadas. Além de informar as providências tomadas em relação as irregularidades detectadas.
Também notificou o Tribunal de Contas da União e a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde para que informem, no prazo, as providências tomadas em relação ao relatório de auditoria. Na portaria, o procurador solicitou à Controladoria Geral da União caso tenha sido instaurado algum processo referente as irregularidades, em caso de positivo, encaminhar cópia dos autos respectivos e esclarecer quais providências foram adotadas.
Só Notícias apurou que em um extrato do convênio, assinado em dezembro de 2001, aponta que o recurso financeiro seria de R$ 143,6 mil. O convênio foi firmado na gestão do ex-prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB), atual deputado federal. A aquisição seria de um aparelho de mamografia, que atualmente está parado, depois que a administração do Pronto Atendimento, passou a ficar sob responsabilidade do Estado.
A assessoria da prefeitura informou que está em processo licitatório a aquisição de equipamentos avançados para a abertura do Centro de Imagem, que realizará exames de raio x, mamografia e ultrassom. O local onde funcionará o centro ainda será definido. A expectativa é de realizar 1,7 mil exames por mês. Sobre o aparelho adquirido pelo convênio, em 2001, a assessoria disse que não há possibilidade de usá-lo, por se tratar de um equipamento antigo.