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Cuiabá: protesto acaba com 6 acadêmicos feridos, presos e advogados barrados pela polícia

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Integrantes da equipe jurídica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) designados para acompanhar o desfecho da confusão entre universitários, que protestavam na avenida Fernando Corrêa, e policiais militares, foram barrados no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, em Cuiabá, ontem à noite. A resistência policial foi contornada e os advogados e dirigentes da Faculdade de Direito puderam continuar no local acompanhando o desenrolar do caso e os registros dos boletins de ocorrência. Por volta das 19h30, eles continuavam no local. No confronto, seis líderes estudantis foram presos, alguns atingidos com balas de borracha e levados algemados para o Cisc. Conforme relatos de participantes do manifesto, pelo menos dez alunos foram atingidos nas pernas, barriga, cabeça, pescoço e rosto. Alguns foram levados para atendimento no Pronto Socorro de Cuiabá.

A assessoria da UFMT não soube informar por parte de quem houve a resistência, se foi da Polícia Civil ou da Polícia Militar, uma vez que o confronto se deu entre PMs e no Cisc também ficam representantes das duas polícias. Há informações que dois advogados acabaram presos, mas a universidade negou por meio da assessoria de imprensa, garantindo que os advogados não chegaram a ser detidos.

Em nota, a UFMT lamentou o ato de violência oriundo da manifestação, ontem à tarde, na avenida Fernando Corrêa, próxima ao Campus, em Cuiabá. “Na ação da polícia, parar a manifestação, seis alunos foram detidos e pelo menos seis ficaram feridos. A pró-reitora de Assistência Estudantil da UFMT, assim que acionada, dirigiu-se, de imediato, até o local e interveio junto ao comando da operação em defesa dos estudantes. Em seguida deslocou-se até a Reitoria, onde um grupo de manifestantes se encontrava reunido com o vice-reitor João Carlos de Souza Maia”, diz o comunicado.

O pró-reitor confirmou a informação já repassada pelos estudantes de que a manifestação começou dentro do campus, pacificamente no Restaurante Universitário (RU) e percorreu alguns setores da instituição. “A prioridade agora é verificar as condições de saúde e providenciar para que sejam liberados”, frisou João Carlos, em nota.

A universidade afirma ainda que ao mesmo tempo uma equipe acompanhava os feridos que foram levados ao Pronto Socorro da capital, e o prefeito do Campus, Paulino Simão de Barros, dirigiu-se ao Cisc do Planalto, para onde os estudantes foram conduzidos. A pró-reitora de Ensino de Graduação, Irene Melo, e a de Assistência Estudantil, Myrian Serra, se deslocaram também para lá juntamente com representantes dos acadêmicos.

O vice-reitor João Carlos expõe na nota que também foi acompanhar diretamente no Cisc o boletim de ocorrência, juntamente com professores e dirigentes da Faculdade de Direito, que acompanharão os encaminhamentos policiais em defesa dos estudantes. Os alunos protestavam contra a redução das vagas de assistência estudantil, pois 5 Casas de Estudante Universitário (CEU”s) serão fechadas reduzindo a oferta de 50 vagas.

A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o caso.

Veja vídeo das prisões dos acadêmicos

Veja protesto dos acadêmicos na delegacia para soltar os colegas

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