A construção do viaduto da UFMT, na avenida Fernando Corrêa da Costa, está em ritmo acelerado com o avanço na fase de concretagem das travessas, que vão sustentar as vigas, as lajes e o pavimento do viaduto que integra o pacote de obras para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Antes da concretagem é necessário todo um processo, que inclui corte, dobra e armação das ferragens, escoramento e montagem das formas, entre outros preparativos para execução das travessas.
Após esses procedimentos é feito o lançamento do concreto, sendo que cada travessa vai consumir aproximadamente 35 toneladas do material. A secagem do concreto dura cerca de duas semanas, quando serão retirados o escoramento e as formas, dando sequência à construção.
Os pilares em construção vão sustentar a via do VLT e as faixas de rolamento no sentido centro-bairro. Já os que vão sustentar as faixas no sentido bairro-centro serão construídos em uma segunda etapa da obra, pois estão localizados na via usada atualmente pelos veículos. Ao todo serão dez eixos de pilares (sendo três pilares em cada eixo).
Outras atividades em andamento são as escavações mecânicas e manuais, remoção de interferências (instalações enterradas), carga, transporte e descarga de material escavado, topografia e instalação de nova estrutura de rede de energia. Cerca de 130 homens estão trabalhando nessa frente de trabalho.
O viaduto da UFMT terá 428 metros de comprimento e está sendo construído sobre os entroncamentos das avenidas Brasília, Tancredo Neves, Fernando Corrêa da Costa e a via de acesso ao campus da UFMT. Será constituído de duas faixas de circulação por sentido para o tráfego geral e da via permanente do VLT.