Está marcado para o dia 15 de março o júri popular do marceneiro Paulo Henrique Cabral Cardoso, 40 anos. Ele é acusado de matar Lucas de Souza Valeriano, Mariluce Aparecida de Carvalho Brasil e Crisa Renata de Carvalho Brasil, além de ferir Crislayne de Lima Maggi Scheffer em um restaurante de Rondonópolis no dia 20 de setembro de 2009. A sessão começará às 8h30. Ele aguarda o júri preso na penitenciária da Mata Grande.
Conforme narra o processo, o marceneiro teve um relacionamento de dois anos com Crisa Renata e não teria aceitado o rompimento. Dias antes do crime, ele teria procurado ela e, ameaçando com uma arma, pedia para o casal reatar. Na ocasião, a chegada do padrasto da vítima (Lucas) fez com o que o suspeito fugisse.
O suspeito teria continuado a procurar a vítima quando, no dia do crime, ficou sabendo que ela estaria no restaurante com a família. No local, pediu para conversar em particular com a ex quando, o padrasto dela pediu para ele esperar o término do almoço. “Entretanto, Paulo Henrique, inesperadamente, sacou uma arma de fogo, e sem que as vítimas pudessem oferecer qualquer defesa, deflagrou um tiro na cabeça de Lucas da Silva Valeriano, quatro tiros contra Crisa Renata de Carvalho Brasil e, em seguida atirou na cabeça de Mariluce Aparecida de Carvalho Brasil”, descreve a denúncia.
Já Cryslaine, que estava sentada em outra mesa, de costas para as vítimas, também acabou atingida, ficando sem sentir os movimentos das pernas. Em depoimento ao juízo, relatou que conseguiu se levantar em um momento, foi socorrida pelo namorado e levada para o hospital, onde passou por cirurgia e ficou internada dois dias.
O julgamento de Paulo seria realizado em novembro do ano passado, no entanto, foi adiado devido velório do juiz Leomir Lídio Luvison, que foi feito no auditório do Tribunal do Júri.
A pauta de julgamentos é composta por pelo menos mais 14 processos e começará no dia 1º de março, com o júri popular de Christian de Almeida Xavier, acusado pela morte do soldado da Polícia Militar Arnaldo Ferreira Lima, ocorrida em 23 de setembro de 2006, em uma boate.
De acordo com o processo, o réu é acusado de ter atingido a vítima com seis tiros de pistola 380. O soldado teria tentado reagir a ação, porém, acabou caindo, já sem vida. Na fuga, Christian teria recebido apoio de outro homem que estava de moto.
O juiz responsável é Wladymir Perri.