sábado, 21/setembro/2024
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Nortão: Copel cobra punição pelo incêndio no canteiro de obras da usina

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Dirigentes da Copel se reuniram, na sexta-feira (15), em Cuiabá, com o secretário de Estado da Casa Civil, Pedro Nadaf. Eles pediram que o incidente ocorrido na Usina Hidrelétrica de Colíder, entre os municípios de Nova Canaã e Colíder, seja investigado e os culpados punidos.

O diretor de engenharia da empresa, Jorge Andriguetto, disse ao secretário que não procedem as informações de falta de pagamento por parte do consórcio responsável pela construção da usina e que o vandalismo deve ter outras motivações. “Houve ataques similares nas usinas Jirau, Santo Antônio e Ferreira Gomes. Parece haver uma ação orquestrada. Trouxemos esta informação ao governo e destacamos que as investigações policiais em Colíder são importantes para coibir novos ataques desta quadrilha”.

Nadaf disse que o incidente extrapola as questões trabalhistas e que pode ser considerado um ato de vandalismo. “O governo continuará dando todo apoio para que a ordem seja mantida no local e as obras da Usina de Colíder retomadas o mais depressa possível”.

Conforme Só Notícias já informou, cerca de 90% do canteiro de obras do local foram destruídos, entre os dias 11 e 12 deste mês. Os vândalos cobriram o rosto com as camisas e destruíram alojamentos, escritórios, veículos, ônibus, caminhões, academia. Eles também arrombaram os caixas eletrônicos do local e levaram o dinheiro. Cinco pessoas foram presas na semana passada. Três homens estavam com R$ 36 mil em dinheiro. Também foram presos dois homens que renderam os vigias e pegaram uma arma.

Devido a isso, as obras estão paralisadas e ainda não há previsão para retorno dos trabalhos. Em função desta paralisação, a Copel estima que até 1,4 mil trabalhadores devem ser dispensados. Devido ao ato de vandalismo, não há a necessidade, neste momento, de manter todos os 2,1 mil trabalhadores. Os primeiros a serem demitidos serão os trabalhadores que vieram de outros estados. Como o alojamento onde estavam também foi destruído, a construtora dará prioridade na dispensa desses funcionários. Atualmente, eles estão alojados em hotéis e ginásios das duas cidades. Devem ser mantidos apenas os trabalhadores que moram nas cidades e também nas proximidades.

O prejuízo total está previsto em mais de R$ 30 milhões.

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(Fotos: Só Notícias/arquivo)

 

 

 

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