O diretor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, Thiago de Abreu, afirmou que será apurado o atendimento realizado a uma criança, de 1 ano e 2 meses, que faleceu poucas horas após ser liberada na terça-feira (8). Ele relatou, em entrevista coletiva, agora há pouco, que “o atendimento inicial [na unidade] foi feito por um profissional especialista que a avaliou e no entendimento do mesmo, não foi necessária a internação. Foi devidamente medicada e posteriormente liberada”.
Ele negou que ela tenha chegado com um pedido de internação, a partir do posto de saúde onde havia sido atendida primeiramente. Thiago afirmou que a criança chegou “desnutrida, com infestação parasitar, uma verminose. Tanto em cavidade oral – boca, esôfago – e na traqueia, na entrada dos pulmões. A provável causa do óbito é de uma aspiração de conteúdo de vômito bem como dos vermes”.
Explicou que ela foi medicada “com base em avaliação clínica da paciente, história da mãe, exame físico”, mas que, no entanto, “no início da noite, a mesma paciente retornou à unidade já sem vida, com parada cardíaca e respiratória. Mesmo assim o profissional plantonista pediatra tentou ressuscitação, os procedimentos de praxe, porém, sem sucesso”.
O diretor explicou que “a internação hospitalar ou na Unidade de Pronto Atendimento é de caráter de avaliação do profissional. Ela foi devidamente atendida e o no entendimento do profissional aqui da UPA, o especialista apontou que não havia necessidade no momento”.
Thiago destacou que apuração de todo atendimento à criança deve ser concluída no prazo de duas a três semanas. O médico que a atendeu não teve a identidade divulgada.
Conforme Só Notícias já informou, a família da criança, que mora no bairro Daury Riva, aponta negligência no atendimento por parte do médico. A criança foi sepultada, ontem à tarde, no cemitério local.