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Polícia e perícia apontam que empresário morreu afogado em lago no Estado

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A Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluíram que a morte do empresário Thiago Rockenbach, 32 anos, se deu por afogamento ocorrido no Lago do Manso, na região do município de Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá). O empresário desapareceu no dia 18 de outubro e seu corpo foi encontrado cinco dias depois, boiando na Praia do Amor, às margens do lago. 

Com base em depoimentos de testemunhas e exames periciais, o inquérito conduzido pelo delegado Diego Alex Martimiano da Silva relata que não foi constatado "ocorrência de crime" e sugere o arquivamento dos autos. O inquérito policial será encaminhado, ainda hoje, ao Fórum da Comarca do município.

Segundo levantamento, o empresário teria caído na água para tentar salvar duas amigas que estavam com ele e se afogado no lago, pois no momento chovia muito na região. Dúvidas de poderia ter ocorrido morte violenta foram levantadas, porém  exames periciais apontam para o afogamento. "Não tendo assinalada qualquer lesão característica de violência ao exame externo do corpo da vítima, bem como vestígios correlatos no local e nas vestes", os peritos concluem que não houve no local ocorrência de morte violenta".

Com relação aos veículos, uma moto aquática e uma lancha, a perícia constatou que "os danos recentes nos veículos descritos são compatíveis com o contato dos veículos, à deriva, com a vegetação existentes nas margens do lago".

Exames de laboratório (alcoolemia e toxicológico) apontaram que o empresário estaria embriagado e que havia "substância com espectro de massa compatível com cocaína" em seu organismo.

"Diante dos dados colhidos e durante a necropsia e dos resultados, concluímos que a morte de Thiago Rockenbach deu-se por afogamento (asfixia mecânica)", concluiu a perícia.

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